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Última atualização: 16/10/2025 14:31:09 -03:00

Dia do Professor: Aprender Valor já tem mais de 140 mil profissionais de ensino cadastrados na plataforma

Neste 15 de outubro, o Banco Central celebra o Dia do Professor agradecendo aos professores de mais de 27 mil escolas em todo o país que integram o programa Aprender Valor. São mais de 140 mil profissionais da educação já cadastrados na plataforma gratuita, empenhados em levar educação financeira a estudantes brasileiros. 

A professora Carina Cavalini de Lima, de Itapuca (RS), defende que a educação financeira transcende as disciplinas. Ela utilizou os materiais do programa Aprender Valor para ajudar seus alunos a escreverem textos para um concurso de oratória. "Educação financeira deveria ser disciplina do currículo escolar, porque ela permeia a nossa vida cotidianamente. Do bom gerenciamento dos nossos ganhos e dos nossos gastos depende a concretização dos nossos sonhos futuros."

A educadora Albaniza Carlos Venâncio, que leciona em uma comunidade quilombola em Altaneira (CE), compartilha a felicidade de ver o crescimento de todos os envolvidos na iniciativa do BC. "É um projeto que fez com que a gente crescesse: as famílias dos nossos alunos, nós profissionais e os alunos também", afirmou.

Colega de região de Albaniza, Tatiane da Silva Nunes, de Crato (CE), reforça como a experiência de aplicar o Aprender Valor é gratificante ao ver os alunos criarem "hábitos saudáveis de como gerenciar seus recursos, hábitos esses que eles levarão para a vida toda".

“Os professores são o coração do Aprender Valor. São eles que dão vida aos recursos didáticos que fornecemos no programa e fazem, de fato, a educação financeira acontecer nas salas de aula de mais de 27 mil escolas de todo o país. Obrigada por nos ajudarem na incrível missão de formar a próxima geração de brasileiros para lidar melhor com o dinheiro e, com isso, viver com mais bem-estar e realizar seus sonhos”, destacou Ana Márcia Fonseca, chefe da Divisão de Educação Financeira do Banco Central​.


Principais novidades do Aprender Valor
  • Assinatura de acordo de cooperação entre BC e MEC: em 1º de outubro, BC e Ministério da Educação (MEC) assinaram um acordo de cooperação técnica, oficializando a parceria entre o Aprender Valor e o novo programa Na Ponta do Lápis​, do MEC. Por meio do Na Ponta do Lápis, o MEC pretende estimular a educação financeira, fiscal, previdenciária e securitária em todas as escolas públicas do país. O acordo tem prazo de cinco anos e prevê que, durante esse período, BC e MEC irão colaborar para que a educação financeira chegue a cada vez mais estudantes brasileiros. O Aprender Valor será a plataforma oficial do Na Ponta do Lápis e será indicado pelo MEC a todas as redes de ensino, como fonte de recursos educativos sobre Educação Financeira. Além disso, a Matriz de Competências de Letramento Financeiro do Aprender Valor será adotada, pelo MEC, como a matriz de referência para todas as escolas do país. Esse documento indica as habilidades de Educação Financeira que estudantes do ensino fundamental e do ensino médio devem aprender ao longo da vida escolar.
  • Novo canal oficial de comunicação do Aprender Valor no WhatsApp: em 7 de outubro, foi lançado o novo canal oficial do Aprender Valor no WhatsApp. A ideia é oferecer mais uma fonte oficial de informações sobre o programa, em uma das plataformas de mensagens mais populares do país, assegurando aos seguidores a autenticidade e a segurança do conteúdo compartilhado. A nova ferramenta vem para facilitar a comunicação e garantir que as informações essenciais cheguem de forma rápida e direta aos professores, coordenadores pedagógicos e gestores escolares que aplicam a metodologia do programa no dia a dia. Os seguidores receberão: 
    • todas as novidades sobre o Aprender Valor, como o lançamento de novos recursos didáticos;
    • lembretes de prazos importantes relacionados às etapas do programa;
    • suporte prático, com a divulgação de tutoriais de uso da plataforma on-line, que facilitam a navegação e o aproveitamento máximo dos recursos disponíveis;
    • convites para eventos virtuais, como webinars, rodas de conversa e premiações;
    • depoimentos de outros profissionais da educação que já colhem os frutos do programa;
    • dicas de educação financeira pessoal;
    • informações sobre novas parcerias firmadas pelo Aprender Valor.

Confira a seguir mais depoimentos de quem dedica a vida a ensinar às crianças que sonhos podem ser realizados, desde que haja planejamento.

Norete Meireles Ribeiro aplica o programa em sua escola em Tefé (AM). Ao comentar sobre como o programa capacita os alunos a planejarem o futuro, ela diz que a iniciativa vai além do conteúdo curricular. "O Aprender Valor está fazendo a diferença, transformando o Brasil", destacou.

Diana D'Ark de Souza Coelho, professora em Governador Valadares (MG), comenta sobre a "mudança de mentalidade" que o programa Aprender Valor provoca, extrapolando os muros da escola. Ela compartilha como o aprendizado se reflete em casa, com filhos incentivando os pais a economizar. E convida: "Levem essa vivência para dentro das escolas, porque vai trazer liberdade aos cidadãos, e essa liberdade pode mudar o nosso país".

Tatiane Marina de Castro Knebel, de Butiá (RS), que implementou o projeto em duas escolas, conta que a iniciativa é uma "ferramenta poderosa para construir futuros mais sólidos".

Marilda Suíta Batista Barbosa, de Orizona (GO), enfatiza a riqueza do material e o valor de ensinar as crianças a planejarem: “A gente tentou mudar tantas coisas na vivência deles, na vida deles, mostrando: dê valor ao que tem, dê valor ao dinheiro, saiba de onde ele sai, como adquirir o dinheiro e ter o melhor planejamento com esse dinheiro".
 
O que é o Aprender Valor
O Aprender Valor é um programa gratuito do BC que ajuda professores, escolas e redes de ensino a levarem educação financeira a estudantes do ensino fundamental de todo o país. A partir de 2026, o programa terá recursos didáticos disponíveis também para o ensino médio. Qualquer pessoa pode ter acesso ao programa. Basta acessar a plataforma usando uma conta gov.br nível prata ou ouro.
 
Números do programa

  • Temos mais de 140 mil profissionais cadastrados na plataforma, vinculados a mais de 27 mil escolas, em todas as Unidades da Federação.
  • Recursos educacionais disponíveis gratuitamente:  
    • 68 projetos escolares, com mais de quinhentas aulas prontas integrando a Educação Financeira a conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História, tal como prevê a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – desses, três são projetos específicos para Educação de Jovens e Adultos (EJA);
    • quatro cursos on-line de formação para professores e gestores escolares, incluindo um curso de Educação Financeira Pessoal;
    • duas provas por ano para avaliar o Letramento Financeiro de turmas de 3º, 5º, 7º e 9º anos do ensino fundamental.

BC inclui títulos sustentáveis na prestação de informações sobre capitais internacionais

​Em 1º de outubro, entrou em vigor a Resolução BCB 492, de 14 de agosto de 2025, que alterou as resoluções sobre capitais internacionais para incluir os títulos sustentáveis na prestação de informações pelos investidores e tomadores de crédito externo.

O objetivo do Banco Central (BC) é coletar informações específicas sobre o financiamento sustentável para apoiar a transição para uma economia mais resiliente. Os títulos sustentáveis são instrumentos de dívida emitidos para capitar recursos destinados ao financiamento de projetos e atividades com impactos positivos nas áreas ambiental, social ou de governança.

“As informações sobre operações de crédito externo para títulos sustentáveis são fundamentais para a base estatística sobre finanças climáticas, contribuem para o monitoramento e gerenciamento de riscos climáticos e socioambientais, e integram a regulação de capitais internacionais à Agenda BC# Sustentabilidade”, destaca Ricardo Moura, Chefe do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do BC

Essas informações contribuirão tanto para aprimorar os dados estatísticos quanto para fornecer subsídios relevantes aos formuladores de políticas públicas. A Resolução representa mais um avanço na agenda ambiental, climática, social e de governança do BC e alinha o Brasil às diretrizes internacionais ao cumprir com a recomendação do G20 sobre financiamento climático.

Dessa forma, a Resolução 492/2025 alterou dispositivos da Resolução BCB 278/2022, para dispor sobre as operações de crédito externo e a identificação dos títulos sustentáveis, e da Resolução BCB 279/2022, quanto à prestação de informações em capitais brasileiros no exterior na forma de títulos sustentáveis.

Foram incluídos quatro tipos de títulos de dívida sustentáveis:

  • Títulos verdes: atividades ou projetos que gerem benefícios ao meio ambiente;
  • Títulos sociais: atividades ou projetos que gerem benefícios sociais;
  • Títulos de sustentabilidade: atividades ou projetos que gerem benefícios sociais e ao meio ambiente; ou
  • Títulos vinculados a metas de sustentabilidade: recursos captados com destinação livre, mas com compromissos pré-definidos de sustentabilidade que melhorem as condições do meio ambiente, da sociedade ou de ambos.

A Resolução BCB 492/2025 pode ser acessada aqui.

Banco Central consulta mercado sobre prazos de ciclos de liquidação


O Banco Central do Brasil abriu consulta pública para avaliar os custos e benefícios da redução dos prazos de ciclos de liquidação das operações financeiras no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). A iniciativa, formalizada por meio da tomada de subsídios nº 125/2025, busca promover maior solidez e eficiência no SPB, alinhando o país à tendência que vem sendo adotada ou investigada por importantes jurisdições financeiras. 

Hoje, operações com ações, cotas de fundos e moedas estrangeiras são liquidadas em até dois dias úteis (D+2), enquanto ativos financeiros em geral seguem o prazo de D+1. A proposta considera a migração da liquidação dessas transações para D+1 conforme já adotado por países como Estados Unidos, China, Índia, Canadá e México. Jurisdições como União Europeia, Reino Unido e Austrália também iniciaram o processo de transição.

"Queremos ouvir o mercado para garantir que qualquer mudança nos prazos de liquidação seja segura, eficiente e compatível com a realidade das instituições", disse Nilton José Schneider David, Diretor de Política Monetária do Banco Central.

Ciclos de liquidação mais curtos reduzem a exposição a riscos de crédito e liquidez e diminuem a necessidade de garantias e margens, sem impactar a segurança das câmaras de compensação e de liquidação dos prestadores de serviços. No entanto, a mudança exige maior eficiência nos processos de pós-negociação, como alocação de operações para investidores não residentes, empréstimo de ativos e câmbio, o que pode gerar custos operacionais e aumentar temporariamente o risco de falhas.

O edital destaca a importância de o Banco Central dialogar com os participantes do mercado para entender o impacto de eventual alteração normativa. A consulta está estruturada em 22 questões, divididas em quatro blocos: pós-negociação, custos operacionais, benefícios esperados e impactos internacionais. As contribuições podem ser enviadas até 30 de dezembro de 2025, pelo site do Banco Central ou pelo portal Participa + Brasil​.

BC consulta sobre criação de indicador de liquidez simplificado e ampliação do escopo de aplicação do indicador de Liquidez de Curto Prazo

O Banco Central (BC) disponibilizou a Consulta Pública nº 123/2025 para receber contribuições sobre a criação do indicador de Liquidez de Curto Prazo Simplificado (LCRS) e a ampliação do escopo de aplicação do indicador de Liquidez de Curto Prazo (LCR).

A proposta visa a fortalecer a capacidade das instituições financeiras de manter reservas de ativos líquidos para enfrentar períodos de escassez de liquidez, assegurando o cumprimento de obrigações, a continuidade das operações e a estabilidade do sistema financeiro nacional.

Propõe-se que o LCRS seja aplicável a grupos compostos por pelo menos uma instituição financeira, enquadrados nos Segmentos 3 ou 4, e que captem recursos do público por meio de depósitos ou emissão de títulos. Já o LCR, passaria a ser requerido também para as instituições do Segmento 2, de forma idêntica ao requerido para as do Segmento 1.

O Banco Central avaliará futuramente a viabilidade de um requisito específico de liquidez para instituições do Segmento 5, atualmente não abrangidas pela proposta.

 "A proposta de aprimoramento das métricas de liquidez objetiva contribuir para a resiliência do sistema financeiro, especialmente em momentos de estresse. Com essa proposta, buscamos ampliar o universo de instituições que deverão cumprir, de forma proporcional, requisitos de liquidez", disse Gilneu Vivan, Diretor de Regulação do Banco Central do Brasil.

Cronograma de implementação
O novo indicador de liquidez proposto consiste na razão entre o estoque de Ativos Líquidos de Alta Qualidade (ALAQ) e as saídas líquidas de caixa previstas para um período de 30 dias.

A metodologia do LCRS está baseada nas regras do LCR, porém com simplificações no seu cálculo. A proposta prevê uma implementação escalonada: limite mínimo de 80% a partir de 1º de julho de 2026, 90% em 1º de janeiro de 2027 e 100% em 1º de julho de 2027. Essa mesma gradação será aplicada ao LCR para instituições do Segmento 2.

​A consulta pública estará aberta até 1º de novembro de 2025, e as contribuições devem ser enviadas exclusivamente pelo site do Banco Central ou pelo portal Participa + Brasil. Todas as sugestões recebidas serão disponibilizadas ao público.


Consulta pública propõe novas regras para o eFX

O Banco Central (BC) abriu a Consulta Pública nº 124/2025 com o objetivo de colher sugestões da sociedade sobre o aprimoramento da regulamentação do serviço de pagamento ou transferência internacional conhecido como eFX. A iniciativa faz parte da agenda de modernização do sistema financeiro nacional e busca alinhar a regulação às melhores práticas internacionais.

A proposta estabelece que o serviço de eFX passará a ser prestado exclusivamente por instituições autorizadas a funcionar pelo BC. Prestadores que atualmente operam sem autorização terão prazo para solicitar credenciamento como instituição de pagamento. Além disso, as instituições interessadas em atuar como prestador de eFX deverão comunicar previamente sua intenção ao BC.

A prestação de informação ao BC sobre tais operações também será aprimorada. As instituições autorizadas passarão a realizar o envio mensal de dados detalhados sobre transações do prestador de eFX.

"A proposta visa fomentar maior segurança, transparência e eficiência nas operações internacionais, ao mesmo tempo em que abre espaço para inovação e inclusão financeira", disse Gilneu Vivan, Diretor de Regulação do Banco Central do Brasil.


​Maior segurança, transparência e eficiência
Os valores em reais deverão ser recebidos e entregues ao usuário somente por meio de conta de depósito de titularidade do prestador de eFX destinada exclusivamente à prestação do serviço. Essa medida visa reforçar a rastreabilidade das operações. 

Para garantir maior transparência ao cliente, seria obrigatória a apresentação do Valor Efetivo Total (VET) em todas as transferências realizadas por meio de eFX. 

Visando facilitar o acesso a investimentos internacionais de pequeno porte, tanto para não residentes que queiram investir no país como para brasileiros que queiram investir no exterior, propõem-se permitir que o eFX seja utilizado para transferências relacionadas a investimentos no mercado financeiro e de valores mobiliários, com limite de US$ 10 mil por operação.

O Banco Central também busca subsídios sobre a prestação do serviço de eFX por meio da sistemática de Banking as a Service (BaaS), mediante parceria com instituições autorizadas. 

As contribuições à consulta pública podem ser enviadas até 2 de novembro de 2025, exclusivamente pelos canais indicados no site do Banco Central e no portal Participa + Brasil. A participação da sociedade é considerada essencial para o aperfeiçoamento da proposta e para a construção de um ambiente regulatório mais inclusivo e inovador.


Pix terá botão de contestação

O Pix continua evoluindo para manter seus processos de segurança em dia. A novidade, agora, é o chamado “botão de contestação", formalmente chamado de autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED), que poderá ser acionado – por meio do aplicativo da instituição financeira com a qual o usuário do serviço tenha relacionamento – nos casos de fraude, golpe e coerção. O botão estará à disposição dos usuários do Pix a partir de amanhã (01/10). 

O Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do Banco Central (BC), Breno Lobo, explicou que o objetivo é facilitar a contestação de uma transação Pix, que passará a ser feita de forma totalmente digital, sem a necessidade de interação humana, e aumentar a velocidade de bloqueio de recursos na conta do golpista, o que aumenta a chance de devolução dos valores. 

"Ao contestar a transação, a informação é instantaneamente repassada para o banco do golpista, que deverá bloquear os recursos em sua conta, caso existam. Valores parciais podem ser bloqueados também. Depois do bloqueio, ambos os bancos têm até sete dias para analisar a contestação. Caso concordem que se trata realmente de um golpe, a devolução é efetuada diretamente para a conta da vítima. O prazo para essa devolução é de até onze dias após a contestação", disse Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do BC.

Ele ressalta que o “botão de contestação" não se aplica a casos de desacordos comerciais, arrependimento e erros no envio do Pix (como digitação errada de chave) ou que envolvam terceiros de boa-fé, por exemplo. Ele é específico para fraude, golpe e coerção.

Aprimoramento
A criação do “botão de contestação" é uma das ações que o Banco Central tem tomado nos últimos meses no que diz respeito ao aprimoramento do MED do Pix, que permite a devolução de recursos para as vítimas de fraudes, golpes ou coerção no âmbito do arranjo de pagamento instantâneo criado pelo BC. Saiba mais aqui

 



Banco Central lança oficialmente a Pesquisa Firmus após fase-piloto

​O Banco Central (BC) anunciou hoje, durante o Encontro Firmus 2025, realizado em São Paulo, a conclusão da etapa-piloto e o lançamento oficial da Pesquisa Firmus. A iniciativa busca coletar e divulgar projeções dos participantes para diferentes variáveis macroeconômicas – como inflação, PIB e câmbio – em diversos horizontes. Também levanta expectativas quanto ao reajuste dos preços finais e à evolução das margens de resultado. Além das projeções econômicas, a pesquisa contempla temas conjunturais relevantes, como a percepção das empresas brasileiras sobre os impactos da política comercial dos Estados Unidos.

O questionário, inspirado em experiências de outros bancos centrais, foi projetado para ser conciso, permitindo que as empresas respondam sem grande custo de tempo. O levantamento é realizado trimestralmente, com coletas em fevereiro, maio, agosto e novembro. Os resultados são, geralmente, divulgados até o final do mês subsequente à coleta. As respostas são tratadas de forma agregada, garantindo a confidencialidade das informações individuais.

Saiba mais sobre a Pesquisa Firmus neste link.

De acordo com o Presidente do BC, Gabriel Galípolo: “qualitativamente, a Pesquisa Firmus já vem nos oferecendo informações muito valiosas que estão sendo incorporadas na formulação da política monetária. O BC pode contar com esse conjunto de informações mais rico, mais diverso, vindo de quem está com o dedo no pulso da economia e realmente sabendo o que está acontecendo no dia a dia. É muito valioso para a autoridade monetária, e vai sim dar um retorno para a sociedade".

Na sequência, o Diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, ressaltou a importância da Pesquisa Firmus: "A Pesquisa Firmus representa uma aproximação do Banco Central com o setor não financeiro. Nasce da ideia de se ter uma pesquisa de percepção do setor empresarial e representa subsídio muito valioso para a política econômica. Ao ser comparada com o (boletim) Focus, tendo perguntas semelhantes, a gente tenta entender se os setores financeiro e não financeiro têm expectativas semelhantes".

O evento contou com a presença de representantes de empresas do setor não financeiro, fortalecendo a parceria entre o BC e as participantes da pesquisa.

Os resultados da etapa-piloto indicam que as expectativas de inflação das empresas brasileiras apresentam dinâmica semelhante às projeções medianas divulgadas no Relatório Focus, sugerindo a influência deste na formação das expectativas. Ao mesmo tempo, a Firmus oferece informações que vão além das projeções numéricas, incluindo percepções sobre a situação econômica, expectativas de custos, preços e margens, além de questões especiais sobre temas conjunturais. Esse conjunto de dados amplia a visão oferecida pelo Focus e enriquece o monitoramento da conjuntura econômica.

Veja aqui como foi o Encontro Firmus 2025 no canal do BC no YouTube.

Divulgação dos resultados da etapa-piloto no site do BC
No início desta manhã (29/9), antes da abertura do evento, a instituição disponibilizou os resultados da pesquisa referentes ao terceiro trimestre de 2025, que marcou o encerramento da fase-piloto. 

Uma análise detalhada dos principais resultados consta no boxe Pesquisa Firmus – expectativas e percepções das empresas brasileiras, publicado no Relatório de Política Monetária de setembro de 2025 (disponível aqui