ANÁLISE DE SUZANO Relatório de Análise da Suzano S.A. (1T2024 a 3T2025)

Relatório de Análise da Suzano S.A.

Empresas da bolsa de valores

A Suzano opera principalmente nos segmentos de Celulose (produção e comercialização de celulose de eucalipto de fibra curta e fluff para o mercado externo) e Papel (produção e venda de papel para os mercados interno e externo). Devido à sua natureza de exportadora de commodity e sua estrutura de capital intensivo, a análise focará em métricas operacionais (volume, margem, custo) e financeiras (endividamento, resultado cambial).

Seleção de Indicadores:

  1. Volume de Vendas de Celulose (mil t)
  2. Volume de Vendas de Papel (mil t)
  3. Receita Líquida (R$ milhões)
  4. Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (R$ milhões)
  5. Margem Bruta (%)
  6. EBITDA Ajustado (R$ milhões)
  7. Margem EBITDA Ajustada (%)
  8. Resultado Líquido do Período (R$ milhões)
  9. Resultado Básico por Ação (R$/ação)
  10. Dívida Bruta Total (R$ milhões)
  11. Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais (R$ milhões)
  12. Variações Cambiais e Monetárias, Líquidas (R$ milhões)

Apresentação Sequencial de Indicadores

1. Volume de Vendas de Celulose (mil t)

O volume de vendas de celulose mede a produção central e o alcance comercial da Suzano em sua atividade principal (Celulose) [Análise anterior]. É um indicador crucial, pois a celulose é uma commodity cuja demanda global e capacidade de produção (paradas de manutenção) impactam diretamente a Receita Líquida [Análise anterior].

Trimestre Vendas Celulose (mil t)
1T2024 2.401
2T2024 2.545
3T2024 2.635
4T2024 3.284
1T2025 2.651
2T2025 3.269
3T2025 3.165 [Análise anterior]

O volume de vendas de celulose atingiu **3,165 milhões de toneladas (3.165 mil t)** no 3T2025 [Análise anterior]. Este volume representa uma **redução sequencial de 3%** em relação ao 2T2025 (3.269 mil t, ou 3,269 milhões de toneladas) [Análise anterior]. Na comparação anual com o 3T2024 (2.635 mil t), o volume cresceu **20%** [Análise anterior]. A redução sequencial no volume de vendas de celulose contribuiu para que o EBITDA Ajustado do segmento de celulose fosse 17% inferior em relação ao 2T25 [Análise anterior].

2. Volume de Vendas de Papel (mil t)

O volume de vendas de papel reflete o desempenho do segmento de produtos acabados da Suzano [Análise anterior]. É um indicador importante para medir a demanda nos mercados interno e externo para papéis de imprimir e escrever, papelcartão e tissue (bens de consumo) [Análise anterior].

Trimestre Vendas Papel (mil t)
1T2024 313
2T2024 333
3T2024 360
4T2024 430
1T2025 390
2T2025 411
3T2025 436 [Análise anterior]

As vendas de papel (incluindo bens de consumo e a Suzano Packaging US) registraram **436 mil toneladas (0,436 milhões de toneladas)** no 3T2025 [Análise anterior]. Isso marca um **aumento de 6%** em relação ao 2T2025 (411 mil t) [Análise anterior], sendo impulsionado pelo aumento das exportações das operações no Brasil e pelo aumento nas vendas da Suzano Packaging [Análise anterior]. Na comparação anual, o crescimento foi de **21%** [Análise anterior]. As vendas no mercado interno totalizaram 248 mil toneladas, um aumento de 6% em relação ao trimestre anterior, motivado pelo desempenho de todos os segmentos de papel atendidos [Análise anterior].

3. Receita Líquida (R$ milhões)

A Receita Líquida consolidada reflete a combinação do volume de vendas, preços médios (em dólar) e o efeito da taxa de câmbio R$/US$ [Análise anterior]. Para a Suzano, a receita é altamente dependente do mercado externo (Celulose e Papel) [Análise anterior].

Trimestre Receita Líquida (R$ milhões)
1T2024 9.459
2T2024 11.494
3T2024 12.274
4T2024 14.177
1T2025 11.553
2T2025 13.296
3T2025 12.153

A Receita Líquida consolidada totalizou **R$ 12.153 milhões** no 3T2025. Isso representa uma **queda sequencial de 9%** em relação ao 2T2025 (R$ 13.296 milhões) [115, Análise anterior] e uma queda de 1% em relação ao 3T2024 (R$ 12.274 milhões) [121, Análise anterior]. A queda sequencial é explicada pelo menor preço médio líquido da celulose em US$ (-6%), pela desvalorização do US$ médio vs. o R$ médio (-4%), e pelo menor volume vendido de celulose (-3%) [Análise anterior].

4. Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (R$ milhões)

O CPV representa o custo de produção incorrido pela Suzano [Análise anterior]. A análise do CPV é fundamental para medir a eficiência na produção de celulose e papel, que é impactada por fatores como o câmbio, o custo da madeira e as paradas programadas de manutenção [Análise anterior].

Trimestre CPV (R$ milhões)
1T2024 5.700
2T2024 6.093
3T2024 6.848
4T2024 8.761
1T2025 7.729
2T2025 8.608
3T2025 8.454

O CPV consolidado totalizou **R$ 8.454 milhões** no 3T2025. Houve uma **redução sequencial de 2%** em relação ao 2T2025 (R$ 8.608 milhões) [115, Análise anterior]. O CPV base caixa por tonelada (R$/t) teve uma redução de 1% (R$ 1.621/t) [Análise anterior]. Esta redução ocorreu devido à diminuição do custo caixa de produção de celulose, à desvalorização do US$ médio frente ao R$ médio (4%) e ao menor impacto de paradas programadas para manutenção [Análise anterior].

5. Margem Bruta (%)

A Margem Bruta (Receita Líquida - CPV) / Receita Líquida mede a lucratividade operacional direta antes de despesas administrativas e financeiras [Análise anterior].

Trimestre Margem Bruta (%)
1T2024 39,7%
2T2024 47,0%
3T2024 44,2%
4T2024 38,2%
1T2025 33,1%
2T2025 35,3%
3T2025 30,5% [46, Análise anterior]

A Margem Bruta calculada no **3T2025 foi de 30,5%** [46, Análise anterior]. Esta margem representa uma **queda sequencial de 4,8 p.p.** em comparação com os 35,3% registrados no 2T2025 [115, Análise anterior]. A deterioração reflete o fato de a Receita Líquida ter caído mais rapidamente (9% Q-o-Q) do que o CPV (2% Q-o-Q) [Análise anterior]. A queda da Receita Líquida foi influenciada negativamente pelo menor preço médio líquido em dólar da celulose e pela desvalorização do dólar [Análise anterior].

6. EBITDA Ajustado (R$ milhões)

Métrica de desempenho operacional principal (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, ajustado para itens não recorrentes) usada pela administração da Suzano para avaliar a geração de caixa de seus segmentos [Análise anterior].

Trimestre EBITDA Ajustado (R$ milhões)
1T2024 4.558
2T2024 6.288
3T2024 6.523
4T2024 6.481
1T2025 4.866
2T2025 6.087
3T2025 5.200 [Análise anterior]

O EBITDA Ajustado consolidado totalizou **R$ 5.200 milhões** no 3T2025 [Análise anterior]. Isso representa uma **queda de 15%** em relação ao 2T2025 (R$ 6.087 milhões) [114, Análise anterior] e uma queda de 20% em relação ao 3T2024 (R$ 6.523 milhões) [120, Análise anterior]. A redução sequencial é explicada pela queda do preço médio líquido em US$ da celulose (-6%), pela desvalorização do US$ médio vs. o R$ médio (-4%) e pelo menor volume de vendas de celulose (-3%) [Análise anterior].

7. Margem EBITDA Ajustada (%)

A Margem EBITDA Ajustada mede a eficiência da geração de caixa operacional em relação à Receita Líquida [Análise anterior]. É uma métrica essencial para comparar o desempenho operacional trimestral e a eficiência da gestão de custos em relação à principal métrica do setor [Análise anterior].

Trimestre Margem EBITDA Ajustada (%)
1T2024 48%
2T2024 55%
3T2024 53%
4T2024 46%
1T2025 42%
2T2025 46%
3T2025 43% [Análise anterior, 128, 76]

A Margem EBITDA Ajustada consolidada no **3T2025 foi de 43%** [Análise anterior, 128, 76]. Esta margem representa uma **queda de 3 pontos percentuais (p.p.)** em relação ao 2T2025 (46%) [114, Análise anterior] e uma queda de 10 p.p. em relação ao 3T2024 (53%) [120, Análise anterior]. A queda na margem reflete a pressão sobre os preços da celulose em dólar e os efeitos cambiais desfavoráveis sobre a receita, que superaram a eficiência de custos obtida (como a redução do custo caixa de produção de celulose) [Análise anterior].

8. Resultado Líquido do Período (R$ milhões)

O Resultado Líquido mede o lucro ou prejuízo final atribuível aos acionistas [Análise anterior]. Para a Suzano, este indicador é drasticamente impactado pelo Resultado Financeiro, que sofre grandes variações não caixa devido à flutuação cambial sobre a dívida em dólar e operações com derivativos [Análise anterior].

Trimestre Resultado Líquido (R$ milhões)
1T2024 220
2T2024 (3.766)
3T2024 3.237
4T2024 (6.737)
1T2025 6.348
2T2025 5.012
3T2025 1.961 [47, Análise anterior]

O Resultado Líquido Consolidado no **3T2025 foi de R$ 1.961 milhões** [47, Análise anterior]. Apesar de positivo, houve uma **queda acentuada** em relação ao 2T2025 (R$ 5.012 milhões) [113, Análise anterior]. A série histórica evidencia a **alta volatilidade** do Resultado Líquido [Análise anterior]. O lucro líquido é o resultado de lucros operacionais (EBITDA de R$ 5.200 milhões, Análise anterior) e, principalmente, do Resultado Financeiro [Análise anterior], que inclui ganhos ou perdas com derivativos e variações cambiais sobre a dívida [Análise anterior]. No 6M25, o Resultado Líquido acumulado foi de R$ 11.360 milhões, com ganhos líquidos com derivativos de R$ 6.352 milhões e perdas com variações cambiais e monetárias líquidas de R$ 8.193 milhões.

9. Resultado Básico por Ação (R$/ação)

Métrica de rentabilidade para o acionista, calculada dividindo o Resultado Líquido (atribuível aos controladores) pelo número de ações [Análise anterior]. É o retorno mais direto para o investidor, mas herda a volatilidade do Resultado Líquido [Análise anterior].

Trimestre Resultado Básico por Ação (R$/ação)
1T2024 0,25958 [77, Análise anterior]
2T2024 (2,76777)
3T2024 2,74542 [Análise anterior]
4T2024 (5,33593) [Análise anterior]
1T2025 5,16487 [2, Análise anterior]
2T2025 4,04924 [3, Análise anterior]
3T2025 1,58327 [Análise anterior]

O Resultado Básico por Ação no **3T2025 foi de R$ 1,58327 por ação** [Análise anterior]. Este valor é menor que o R$ 4,04924 por ação do 2T2025 [3, Análise anterior]. O resultado por ação reflete a forte volatilidade vista no Resultado Líquido, que é comum devido aos grandes impactos cambiais não caixa [Análise anterior].

10. Dívida Bruta Total (R$ milhões)

Representa o montante consolidado de dívidas (circulante e não circulante) da Companhia (Empréstimos, Financiamentos e Debêntures) [Análise anterior]. É crucial para avaliar o risco de alavancagem, especialmente porque a maior parte da dívida da Suzano é em moeda estrangeira [132, Análise anterior].

Data de Fechamento Dívida Bruta Total (R$ milhões)
31/03/2024 (1T2024) 78.950
30/06/2024 (2T2024) 88.624
30/09/2024 (3T2024) 87.770 [77, Análise anterior]
31/12/2024 (4T2024) 101.436
31/03/2025 (1T2025) 91.043
30/06/2025 (2T2025) 91.627
30/09/2025 (3T2025) 93.000 [Análise anterior]

Em 30 de setembro de 2025, o total da dívida bruta era de **R$ 93,0 bilhões** [Análise anterior]. A dívida bruta teve um **crescimento de 1%** em comparação com o 2T2025 (R$ 91.627 milhões) [10, Análise anterior]. **96% dos vencimentos estavam concentrados no longo prazo**, e a dívida em moeda estrangeira representava 74% da dívida total da Companhia [Análise anterior]. A Suzano encerrou o 3T25 com 40% da dívida total atrelada a instrumentos ESG [Análise anterior].

11. Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais (R$ milhões)

Esta métrica no Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) indica o caixa gerado pela atividade operacional principal, líquida dos pagamentos de juros e impostos [Análise anterior]. É o indicador primário da sustentabilidade financeira das operações da empresa [Análise anterior].

Trimestre Caixa Op. Líquido (R$ milhões)
1T2024 3.054
2T2024 6.069
3T2024 5.279 [105, Análise anterior]
4T2024 6.203 [105, Análise anterior]
1T2025 4.341 [Análise anterior]
2T2025 4.341 [Análise anterior]
3T2025 4.034 [Análise anterior]

O Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais no **3T2025 foi de R$ 4.034 milhões** [Análise anterior]. Isso representa uma **leve queda sequencial** em relação ao 2T2025 (R$ 4.341 milhões) [Análise anterior], mas mantém a forte tendência de geração de caixa observada em 2024 e 2025 [Análise anterior]. A capacidade de gerar consistentemente mais de **4 bilhões de reais em caixa operacional por trimestre** (em 2025) sustenta a continuidade das atividades e o robusto patamar de investimentos da Companhia [Análise anterior].

12. Variações Cambiais e Monetárias, Líquidas (R$ milhões)

Este ajuste reflete o impacto contábil não caixa da valorização ou desvalorização do Real sobre ativos e passivos em moeda estrangeira (dívida, contas a receber) [Análise anterior]. É fundamental para entender a volatilidade do Resultado Líquido da Suzano, dado o desalinhamento monetário de sua dívida [Análise anterior].

Trimestre Var. Cambiais/Monet. Líq. (R$ milhões)
1T2024 1.699 (Ganho)
2T2024 6.487 (Ganho)
3T2024 (1.231) (Perda)
4T2024 8.930 (Ganho)
1T2025 5.204 (Ganho)
2T2025 2.989 (Ganho)
3T2025 (190) (Perda) [Análise anterior, 47]

A Companhia registrou uma **Perda de R$ 189,685 milhões em variações cambiais e monetárias líquidas no 3T2025** [Análise anterior, 47]. O valor acumulado nos primeiros nove meses de 2025 foi uma perda de R$ 8.382,770 milhões. Este é um resultado relativamente neutro em comparação com os altos ganhos e perdas observados nos trimestres anteriores, demonstrando a extrema sensibilidade da Suzano à taxa de câmbio [Análise anterior]. A variação cambial líquida baixa (próxima a zero) sugere uma estabilização da taxa de câmbio ou que os efeitos de hedge neutralizaram os movimentos no período [Análise anterior].

A única exceção de volume expressa em milhões de unidades por extenso é o contrato de permuta de ativo biológico com a Eldorado, que corresponde a **18 milhões de metros cúbicos de madeira em pé** [29, 38, 111, Análise anterior].

Informações Adicionais de Contexto Operacional

A Suzano mantém uma posição robusta em caixa e aplicações financeiras, bem como sua política de *hedge*. As informações trimestrais foram preparadas de acordo com o CPC 21 (R1) e IAS 34, e estão em consonância com as normas da CVM e IFRS. A Companhia está sujeita às novas regras globais de tributação (Pilar Dois/GloBE) em certas jurisdições europeias, como a Áustria, e ao Adicional de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no Brasil, mas, até o momento, não é previsto impacto relevante nas demonstrações financeiras em função deste tema, conforme apurações das Regras Simplificadoras GloBE de Transição (RSGT).

``` Relatório de Análise de Empresa - Suzano S.A.

Análise de Empresa da Bolsa de Valores: Suzano S.A.

Este é o modelo de relatório obrigatório que foi memorizado e será aplicado para a análise de empresas da bolsa de valores, como a Suzano S.A.

A Suzano opera principalmente nos segmentos de Celulose (produção e comercialização de celulose de eucalipto de fibra curta e fluff para o mercado externo) e Papel (produção e venda de papel para os mercados interno e externo). Devido à sua natureza de exportadora de commodity e sua estrutura de capital intensivo, a análise focará em métricas operacionais (volume, margem, custo) e financeiras (endividamento, resultado cambial).

Seleção de Indicadores:

  1. Volume de Vendas de Celulose (mil t)
  2. Volume de Vendas de Papel (mil t)
  3. Receita Líquida (R$ mil)
  4. Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (R$ mil)
  5. Margem Bruta (%)
  6. EBITDA Ajustado (R$ mil)
  7. Margem EBITDA Ajustada (%)
  8. Resultado Líquido do Período (R$ mil)
  9. Resultado Básico por Ação (R$/ação)
  10. Endividamento Total (Empréstimos, Financiamentos e Debêntures) (R$ mil)
  11. Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais (R$ mil)
  12. Variações Cambiais e Monetárias, Líquidas (Ajuste DFC) (R$ mil)

Apresentação Sequencial de Indicadores

1. Volume de Vendas de Celulose (mil t)

A primeira ação é selecionar e listar os 12 indicadores/múltiplos mais relevantes e adequados especificamente para a empresa em análise (ex: bancos focam em ROE e Basel, varejo em GMV e Margem Bruta, etc.). O volume de vendas de celulose mede a produção central e o alcance comercial da Suzano em sua atividade principal (Celulose). É um indicador crucial, pois a celulose é uma commodity cuja demanda global e capacidade de produção (paradas de manutenção) impactam diretamente a Receita Líquida.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre Vendas Celulose (mil t)
1T20242.401
2T20242.545
3T20242.635
4T20242.761
1T20252.651
2T20253.269
3T20253.165

Análise de Contexto:

O volume de vendas de celulose atingiu 3.165 mil t no 3T2025. Este volume representa uma redução sequencial de 3% em relação ao 2T2025 (3.269 mil t), o que pode ser reflexo de paradas programadas ou logística. No entanto, o volume no 3T2025 é 20% superior ao 3T2024 (2.635 mil t). A série histórica demonstra um crescimento consistente nos volumes de vendas de celulose ao longo de 2024 e 2025, evidenciando uma forte demanda global pela celulose de eucalipto da Suzano e a manutenção de sua relevância no setor.

2. Volume de Vendas de Papel (mil t)

O volume de vendas de papel (incluindo bens de consumo) reflete o desempenho do segmento de produtos acabados da Suzano. Embora menor em receita que a celulose, indica a saúde da demanda nos mercados interno e externo para impressão, escrita e embalagens.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre Vendas Papel (mil t)
1T2024313
2T2024333
3T2024360
4T2024386
1T2025390
2T2025411
3T2025436

Análise de Contexto:

As vendas de papel registraram 436 mil t no 3T2025, marcando um aumento de 6% em relação ao 2T2025 (411 mil t). Na comparação anual, o crescimento foi de 21% em relação ao 3T2024 (360 mil t). Este crescimento sequencial reflete o aumento das vendas nas linhas de papel não-revestidos no Brasil, impulsionadas pela sazonalidade histórica e pelas melhores perspectivas para o Programa Nacional do Livro Didático.

3. Receita Líquida (R$ mil)

A Receita Líquida consolidada mede o desempenho comercial total da Companhia. Para a Suzano, este valor é altamente sensível aos preços da celulose em dólar e à taxa de câmbio R$/US$.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre Receita Líquida (R$ mil)
1T20249.458.602
2T202411.494.136
3T202412.273.546
4T202414.176.998
1T202511.552.921
2T202513.295.895
3T202512.153.145

Análise de Contexto:

A Receita Líquida consolidada totalizou R\$ 12.153.145 mil no 3T2025. Houve uma queda sequencial em comparação com o 2T2025 (R$ 13.295.895 mil). Essa redução na receita trimestral, apesar do volume de papel ter crescido e do volume de celulose ter caído marginalmente, sugere que o principal vetor de receita (preço da celulose em dólar e/ou taxa de câmbio de conversão média) pode ter sido menos favorável no trimestre, compensando os altos volumes do período. O valor de 3T25 foi calculado pela diferença entre a Receita Líquida de 9M25 (37.001.961 mil) e 6M25 (24.848.816 mil).

4. Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (R$ mil)

O CPV representa o custo de produção incorrido pela Suzano. A eficiência na gestão do CPV (que inclui custos logísticos, materiais e depreciação) é crucial para a margem bruta da Companhia em um ambiente de commodity.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre CPV (R$ mil)
1T2024(5.699.870)
2T2024(6.093.238)
3T2024(6.847.701)
4T2024(8.760.717)
1T2025(7.729.167)
2T2025(8.608.124)
3T2025(8.453.761)

Análise de Contexto:

O CPV consolidado no 3T2025 foi de R\$ (8.453.761) mil (calculado pela diferença entre 9M25 e 6M25). Este valor mostra uma leve redução sequencial em relação ao 2T2025 (R$ 8.608.124 mil). A manutenção de um CPV em patamares elevados (apesar da leve queda Q-o-Q) reflete os volumes de vendas e a necessidade de absorver custos operacionais, logísticos e de matérias-primas, que são sensíveis ao câmbio e à inflação. O CPV mais controlado no 3T2025, em conjunto com a queda da Receita Líquida, resultou em pressão sobre a Margem Bruta.

5. Margem Bruta (%)

Indica a porcentagem da Receita Líquida que se transforma em Lucro Bruto. É uma medida direta da lucratividade operacional antes das despesas administrativas e financeiras, sendo altamente correlacionada com os preços globais da celulose.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre Margem Bruta (%)
1T202440%
2T202447%
3T202444%
4T202435%
1T202533%
2T202535%
3T202530%

Análise de Contexto:

A Margem Bruta consolidada caiu para 30% no 3T2025. Esta queda de 5 pontos percentuais em comparação com os 35% registrados no 2T2025. A margem alcançada no 3T2025 é o ponto mais baixo na série histórica de 1T2024 a 3T2025. Esta deterioração sequencial da margem bruta, juntamente com o recuo na Receita Líquida, sugere que, embora o CPV tenha se estabilizado, os preços médios de venda podem ter sofrido pressão no mercado setorial, afetando a rentabilidade básica da Companhia.

6. EBITDA Ajustado (R$ mil)

Métrica de desempenho operacional principal (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, ajustado para itens não recorrentes) usada pela administração da Suzano para avaliar a geração de caixa de seus segmentos.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre EBITDA Ajustado (R$ mil)
1T20244.557.906
2T20246.287.868
3T20246.522.508
4T20246.480.919
1T20254.865.774
2T20256.087.418
3T2025Dado não disponível

Análise de Contexto:

O último dado disponível mostra o EBITDA Ajustado em R\$ 6.087.418 mil no 2T2025, um aumento de 25% em relação ao 1T2025 (R$ 4.865.774 mil). Embora o dado de 3T2025 não esteja explicitamente disponível nos excertos, o EBITDA Ajustado do 2T2025 reflete a resiliência operacional e o aumento da Margem EBITDA Ajustada (46%). A volatilidade no indicador ao longo da série se deve principalmente à dinâmica dos preços das commodities, mas o patamar elevado no 2T2025 indica uma forte capacidade de geração de lucro operacional antes dos efeitos contábeis da dívida e depreciação.

7. Margem EBITDA Ajustada (%)

A Margem EBITDA Ajustada mede a eficiência da geração de caixa operacional em relação à Receita Líquida. É uma métrica essencial para comparar o desempenho operacional trimestral e a eficiência da gestão de custos em relação à principal métrica do setor.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre Margem EBITDA Ajustada (%)
1T202448%
2T202455%
3T202453%
4T202446%
1T202542%
2T202546%
3T2025Dado não disponível

Análise de Contexto:

A Margem EBITDA Ajustada no 2T2025 foi de 46%, superando os 42% do 1T2025. O pico da Margem EBITDA Ajustada ocorreu no 2T2024 (55%). O 2T2025 marcou uma recuperação importante nas margens após a baixa do 1T2025, sugerindo uma melhora na relação entre preço e custo operacional. Em um cenário setorial de custos sensíveis ao câmbio, manter a margem próxima a 50% é um indicativo de custo-caixa competitivo da Companhia.

8. Resultado Líquido do Período (R$ mil)

O Resultado Líquido mede o lucro ou prejuízo final atribuível aos acionistas. Para a Suzano, este indicador é drasticamente impactado pelo Resultado Financeiro, que sofre grandes variações não caixa devido à flutuação cambial sobre a dívida em dólar e operações com derivativos.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre Resultado Líquido (R$ mil)
1T2024220.032
2T2024(3.765.517)
3T20243.237.351
4T2024(6.736.572)
1T20256.348.178
2T20255.011.953
3T20251.961.387

Análise de Contexto:

O Resultado Líquido no 3T2025 foi de R\$ 1.961.387 mil. Este valor é resultado do Lucro Líquido acumulado de 9M25 (13.321.518 mil) menos o Lucro Líquido de 6M25 (11.360.131 mil). Apesar de positivo, houve uma queda acentuada em relação ao 2T2025 (R$ 5.011.953 mil). A série histórica evidencia a alta volatilidade do Resultado Líquido, que registrou grandes prejuízos em 2024 (2T24 e 4T24), contrastando com altos lucros em 2025 (1T25 e 2T25), impulsionados em grande parte pelo Resultado Financeiro.

9. Resultado Básico por Ação (R$/ação)

Métrica de rentabilidade para o acionista, calculada dividindo o Resultado Líquido (atribuível aos controladores) pelo número de ações. É o retorno mais direto para o investidor, mas herda a volatilidade do Resultado Líquido.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre Resultado Básico por Ação (R$/ação)
1T20240,25958
2T2024(2,76777)
3T20242,74542
4T2024(5,33593)
1T20255,16487
2T20254,04924
3T20251,58327

Análise de Contexto:

O Resultado Básico por Ação no 3T2025 foi de R\$ 1,58327 por ação. Este valor é menor que o R$ 4,04924 por ação do 2T2025. A série demonstra que a Suzano conseguiu manter resultados positivos em 2025, refletindo o forte Resultado Líquido (embora em queda) sustentado pela dinâmica cambial e o resultado de derivativos.

10. Endividamento Total (Empréstimos, Financiamentos e Debêntures) (R$ mil)

Representa o montante consolidado de dívidas (circulante e não circulante) da Companhia. Este passivo é essencial para o financiamento de ativos e é crucial para a análise de risco de liquidez e alavancagem.

Tabela de Dados Históricos:

Data de Fechamento Endividamento Total (R$ mil)
31/03/2024 (1T2024)77.172.692
30/06/2024 (2T2024)101.435.531
30/09/2024 (3T2024)87.770.452
31/12/2024 (4T2024)101.435.531
31/03/2025 (1T2025)91.043.000
30/06/2025 (2T2025)91.627.156
30/09/2025 (3T2025)92.535.395

Análise de Contexto:

O Endividamento Total (Empréstimos, Financiamentos e Debêntures) em 30 de setembro de 2025 foi de R\$ 92.535.395 mil (Circulante: 3.790.079 + Não Circulante: 88.745.316). Este valor representa um ligeiro aumento de 1% em relação ao 30/06/2025 (R$ 91.627.156 mil). A dívida total da Suzano é majoritariamente em moeda estrangeira, e sua variação é sensível às flutuações cambiais. O Endividamento Não Circulante em 30/06/2025 era de R$ 88.745.316 mil. A Companhia não possui cláusulas restritivas financeiras (covenants financeiros) a serem cumpridas.

11. Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais (R$ mil)

Esta métrica no Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) indica o caixa gerado pela atividade operacional principal, líquida dos pagamentos de juros e impostos. É o indicador primário da sustentabilidade financeira das operações da empresa.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre Caixa Op. Líquido (R$ mil)
1T20243.054.128
2T20246.068.541
3T20245.278.884
4T20246.202.874
1T20254.417.690
2T20254.340.575
3T20254.034.257

Análise de Contexto:

O Caixa Líquido Gerado nas Atividades Operacionais no 3T2025 foi de R\$ 4.034.257 mil (calculado pela diferença entre 9M25: 12.792.522 mil e 6M25: 8.758.265 mil). Isso representa uma leve queda sequencial em relação ao 2T2025 (R$ 4.340.575 mil). Durante o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2025, o caixa consolidado gerado na operação foi utilizado em sua maior parte para investimentos e pagamentos de juros e amortizações. A Companhia mantém uma postura conservadora e uma posição robusta em caixa e aplicações financeiras.

12. Variações Cambiais e Monetárias, Líquidas (Ajuste DFC) (R$ mil)

Este ajuste reflete o impacto contábil não caixa da valorização ou desvalorização do Real sobre ativos e passivos em moeda estrangeira (dívida, contas a receber). É fundamental para entender a volatilidade do Resultado Líquido da Suzano, dado o desalinhamento monetário de sua dívida.

Tabela de Dados Históricos:

Trimestre Var. Cambiais/Monet. Líq. (R$ mil)
1T20241.699.328 (Ganho)
2T20244.787.001 (Ganho)
3T2024(1.231.379) (Perda)
4T20248.929.715 (Ganho)
1T2025(5.204.286) (Perda)
2T20252.988.799 (Ganho)
3T2025(189.685) (Perda)

Análise de Contexto:

A Companhia registrou uma Perda de R\$ (189.685) mil em variações cambiais e monetárias líquidas no 3T2025 (calculado pela diferença entre 9M25: (8.382.770) mil e 6M25: (8.193.085) mil). Este é um resultado relativamente neutro em comparação com os altos ganhos e perdas observados nos trimestres anteriores, demonstrando a extrema sensibilidade da Suzano à taxa de câmbio. Uma variação cambial líquida baixa sugere uma estabilização da taxa de câmbio. Para a análise de risco, a taxa R$/US$ na base do balanço patrimonial de 30 de setembro de 2025 era de R$5,3186.

Fim do Relatório Gerado.

``` Relatório de Múltiplos Financeiros da Suzano S.A.

RELATÓRIO DA EMPRESA: SUZANO S.A.

O relatório a seguir detalha 12 múltiplos financeiros importantes para a Suzano S.A., baseando-se nas informações trimestrais consolidadas fornecidas para o período de 1T2024 a 3T2025. As informações trimestrais consolidadas foram elaboradas em conformidade com o CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e IAS 34 – Interim Financial Reporting, bem como as normas da CVM e IFRS.

12 Múltiplos Financeiros Importantes para a Suzano

# Múltiplo Definição Significado
1 Receita Líquida (RL) Receita bruta de vendas de produtos e serviços, subtraída de impostos sobre vendas e deduções. Mede o volume de vendas efetivas da Companhia, refletindo o desempenho comercial.
2 Lucro Bruto (LB) Receita Líquida subtraída do Custo dos Produtos Vendidos (CPV). Demonstra a rentabilidade básica da operação industrial, refletindo a eficiência da produção e a gestão de custos diretos.
3 EBITDA Ajustado Lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado por itens não recorrentes (como valor justo de ativo biológico, equivalência patrimonial ou *impairment* de subsidiárias). É uma medida chave da geração de caixa operacional antes de efeitos financeiros e contábeis não recorrentes.
4 Margem EBITDA Ajustada (%) EBITDA Ajustado dividido pela Receita Líquida. Indica a porcentagem de cada real de receita que se transforma em lucro operacional ajustado, medindo a eficiência de custos.
5 Resultado Líquido do Período Lucro ou prejuízo final após todos os custos, despesas, resultado financeiro e impostos. Reflete a performance total da Companhia em um período, o valor disponível aos acionistas.
6 Resultado Básico por Ação (RPA) Resultado atribuível aos acionistas controladores dividido pela quantidade média ponderada de ações em circulação. Métrica fundamental para avaliar a rentabilidade sob a perspectiva do acionista individual.
7 Dívida Bruta Total Soma dos empréstimos, financiamentos e debêntures (circulante e não circulante). Representa o passivo total da Companhia decorrente de captações.
8 Dívida Líquida (DL) Dívida Bruta total menos Caixa e Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras. É a medida mais precisa do endividamento real da empresa, considerando sua liquidez.
9 Alavancagem (DL/EBITDA Ajustado R$) (x) Relação entre a Dívida Líquida e o EBITDA Ajustado (calculado nos últimos 12 meses - LTM). Métrica essencial de solvência que indica a capacidade de pagamento da dívida através da geração de caixa operacional.
10 Caixa e Equivalentes de Caixa Saldo final de recursos líquidos de alta liquidez mantidos pela Companhia. Representa a liquidez imediata da empresa para honrar compromissos de curto prazo.
11 Investimentos (Capex Total) Desembolsos em Manutenção, Expansão e Modernização, Terras e Florestas, e no Projeto Cerrado. Representa o investimento em manutenção e expansão da capacidade produtiva da Companhia.
12 Volume de Vendas - Total (mil ton) Volume total de vendas de celulose e papel em milhares de toneladas. Métrica operacional fundamental que reflete a demanda por produtos da Suzano.

Tabela de Dados Consolidados (1T2024 a 3T2025)

Os valores são expressos em milhões de Reais (R$ mil), exceto onde indicado.

Múltiplo 1T2024 2T2024 3T2024 4T2024 1T2025 2T2025 3T2025
1. Receita Líquida 9.458.602 11.494.136 12.273.546 14.176.998 11.552.921 13.295.895 12.153.145
2. Lucro Bruto 3.758.732 5.400.898 5.425.845 5.416.281 3.823.754 4.687.771 3.699.384 (C)
3. EBITDA Ajustado 4.557.906 6.287.868 6.522.508 6.480.919 4.865.774 6.087.418 5.200.000
4. Margem EBITDA Ajustada (%) 48% 55% 53% 46% 42% 46% 43%
5. Resultado Líquido 220.032 (3.765.517) 3.237.351 (6.736.572) 6.348.178 5.011.953 1.961.387
6. Resultado Básico por Ação (R$/ação) N/D (2,93809) N/D N/D N/D 4,04924 N/D
7. Dívida Bruta Total 78.950 88.624 87.770 101.436 91.043 91.627 93.435
8. Dívida Líquida 59.626 66.563 70.175 79.053 74.209 70.840 69.862 (C)
9. Alavancagem (DL/EBITDA R$) (x) (LTM) 3,6 x 3,5 x 3,2 x 3,3 x 3,1 x 3,0 x 3,1 x (C)
10. Caixa e Equivalentes de Caixa 4.203.126 22.062 17.596 22.382 16.833 12.283.589 15.838.866
11. Investimentos (Capex Total) (R$ mil) 4.243.000 4.326.000 7.692.000 4.309.000 3.553.000 3.180.000 3.589.000 (C)
12. Volume de Vendas - Total (mil ton) 2.714 2.878 2.995 3.714 3.041 3.680 3.601

*(C): Valor calculado com base nos dados consolidados disponíveis nos Balanços Patrimoniais e Demonstrações de Fluxo de Caixa ou Releases de Resultados (e.g., Lucro Bruto 3T25 = LB 9M25 (12.210.909) - LB 6M25 (8.511.525)). DL 3T25 = Dívida Bruta (93.435) - Caixa (15.839) - Aplicações Financeiras (7.735). Alavancagem 3T25 = DL / EBITDA LTM (22.634). Capex Total 3T25 = Manutenção (1.785) + Ex-Manutenção (1.804).

Conclusão sobre o Último Dado Informado (3T2025)

O terceiro trimestre de 2025 (3T2025) reflete uma performance de solidez na geração de caixa operacional e liquidez, embora com uma moderação sequencial na rentabilidade e no volume de vendas em comparação ao 2T2025.

  • Liquidez: A posição de Caixa e Equivalentes de Caixa atingiu R$ 15.838.866 milhões no final do 3T2025, um nível robusto que suporta a estratégia da Companhia de manter uma posição forte em caixa e aplicações financeiras.
  • Rentabilidade Operacional: O EBITDA Ajustado foi de R$ 5.200 milhões, e a Margem EBITDA Ajustada ficou em 43%. Essa margem representa uma queda sequencial em relação ao 2T2025 (46%) e 3T2024 (53%), mas é sustentada por uma geração de caixa operacional de R$ 3.416 milhões.
  • Resultado Líquido: O Resultado Líquido foi positivo em R$ 1.961.387 milhões. Este resultado demonstra lucratividade, apesar das flutuações usuais no setor devido a resultados financeiros voláteis.
  • Endividamento: A Companhia manteve sua Alavancagem em um patamar de 3,1x (DL/EBITDA LTM, valor calculado), um índice controlado, notando que a Companhia realiza a contratação de dívida em moeda estrangeira como estratégia de *hedge* natural devido à sua predominância exportadora. A Dívida Bruta Totalizou R$ 93.435 milhões.
  • Operacional e Capex: O Volume Total de Vendas foi de 3.601 mil toneladas, representando uma leve queda de 2% em relação ao 2T2025 (3.680 mil t). O Capex Total (Investimentos) para o trimestre foi de R$ 3.589 milhões (calculado), que inclui os investimentos em manutenção e em projetos de expansão.

Para simplificar a complexidade dos resultados, a Suzano pode ser vista como uma fábrica de commodities global. A Receita Líquida é o fluxo de vendas no mercado mundial, enquanto o EBITDA Ajustado é o motor principal que gera caixa puro. O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa acumulado é o "tanque de combustível" da empresa; no 3T2025, a Suzano encheu significativamente o seu tanque (R$ 15.8 bilhões), garantindo resiliência, mesmo que a eficiência do motor (Margem EBITDA Ajustada) tenha diminuído ligeiramente (43%) após um trimestre de vendas muito fortes.

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