É o lucro final da empresa, ajustado para excluir eventos não recorrentes. Representa o resultado gerado pelas operações contínuas do banco e é o principal indicador de rentabilidade. Uma tendência de crescimento demonstra a capacidade de gerar valor para os acionistas de forma sustentável.
| Período | Lucro Líquido Recorrente (em R$ bilhões) |
|---|---|
| 3T24 | 5,2 |
| 4T24 | 5,4 |
| 1T25 | 5,9 |
| 2T25 | 6,1 |
| 3T25 | 6,2 |
A trajetória de crescimento contínuo do lucro líquido reflete o sucesso do plano de transformação do banco. O resultado é impulsionado pelo crescimento das receitas em todas as frentes (margem financeira, serviços e seguros) e pelo controle do risco de crédito, demonstrando uma melhora operacional consistente.
Compara o preço atual da ação com o lucro por ação acumulado nos últimos 12 meses. O P/L indica o tempo (em anos) que o mercado levaria para "pagar" o valor da ação com base nos lucros atuais. É uma métrica de valuation que deve ser comparada com o histórico e com pares do setor.
| Componente | Valor |
|---|---|
| Preço da Ação BBDC4 | R$ 15,55 |
| Lucro Líquido LTM (Últimos 12 meses) | R$ 22,6 bilhões |
| Lucro por Ação (LPA) LTM | R$ 2,14 |
| Índice P/L Calculado | 7,27 |
Um P/L de 7,27 sugere que o mercado levaria pouco mais de 7 anos para reaver o valor investido na ação com base nos lucros atuais. Este é um patamar historicamente baixo para grandes bancos, podendo indicar uma percepção de que a ação está subavaliada ou que o mercado ainda tem dúvidas sobre a sustentabilidade do crescimento futuro.
É o valor que o banco reserva (provisiona) para cobrir perdas esperadas com inadimplência em sua carteira de crédito. É uma despesa que impacta diretamente o lucro líquido e um indicador-chave da gestão de risco.
| Período | PDD Expandida (em R$ bilhões) |
|---|---|
| 3T24 | 7,1 |
| 4T24 | 7,5 |
| 1T25 | 7,6 |
| 2T25 | 8,1 |
| 3T25 | 8,6 |
O aumento de 5,1% no trimestre reflete uma postura prudente do banco, concentrando-se em provisões para casos específicos no segmento de atacado e para a carteira do Banco John Deere, e não uma piora generalizada. A gestão proativa do risco minimiza surpresas negativas no futuro.
Mede a Despesa com PDD em relação ao tamanho total da carteira de crédito. Representa o "custo do risco" da atividade de empréstimo. Uma tendência de queda ou estabilidade é positiva, indicando boa qualidade das safras de crédito.
| Período | Custo do Crédito (% Anualizado) |
|---|---|
| 3T24 | 3,0% |
| 4T24 | 3,0% |
| 1T25 | 3,0% |
| 2T25 | 3,2% |
| 3T25 | 3,3% |
O leve aumento para 3,3% está alinhado com o reforço de provisões pontuais. Apesar da alta numérica, o banco considera o custo do crédito "estável" e sob controle, especialmente ao observar a melhora em outros indicadores de qualidade da carteira.
Mede a capacidade do banco de gerar lucro a partir do capital dos acionistas. É o principal indicador de rentabilidade e eficiência na alocação de capital. Quanto maior o ROAE, mais rentável é o banco para seus investidores.
| Período | ROAE Trimestral |
|---|---|
| 3T24 | 12,4% |
| 4T24 | 12,7% |
| 1T25 | 14,4% |
| 2T25 | 14,6% |
| 3T25 | 14,7% |
A evolução ascendente do ROAE é a evidência mais clara de que o plano de transformação está funcionando. O banco está se tornando progressivamente mais rentável, combinando crescimento de receitas com controle de custos e de risco.
Mede quanto o banco gasta (despesas) para gerar R$ 1,00 de receita. É um termômetro da eficiência da gestão de custos. Quanto menor o índice, mais eficiente é a operação do banco.
| Período | IEO Trimestral (Ajustado ao Risco) |
|---|---|
| 3T24 | 51,3% |
| 4T24 | 52,2% |
| 1T25 | 52,0% |
| 2T25 | 53,2% |
| 3T25 | 50,1% |
A queda significativa no 3T25 para 50,1% é um destaque muito positivo, indicando ganhos de produtividade e eficiência. É um reflexo direto das iniciativas do plano de transformação, como o "ajuste do footprint" (otimização da rede física) e controle de despesas.
É a soma de todas as receitas geradas pelo banco (margem financeira, serviços, seguros, etc.). O crescimento das receitas é o motor principal para o crescimento do lucro.
| Período | Receitas Totais (em R$ bilhões) |
|---|---|
| 3T24 | 31,0 |
| 4T24 | 32,8 |
| 1T25 | 32,3 |
| 2T25 | 34,0 |
| 3T25 | 35,0 |
O crescimento consistente das receitas em todas as linhas de negócio demonstra a forte tração comercial do banco e a eficácia de sua estratégia de diversificação, sendo o principal fator por trás da melhora da rentabilidade geral.
Representa o volume total de empréstimos e financiamentos concedidos pelo banco. É o principal ativo gerador de receita de juros.
| Período | Carteira de Crédito (em R$ bilhões) |
|---|---|
| 3T24 | 943,9 |
| 4T24 | 981,7 |
| 1T25 | 1.005,1 |
| 2T25 | 1.018,4 |
| 3T25 | 1.034,2 |
O crescimento contínuo da carteira, superando a marca de R$ 1 trilhão, mostra que o banco mantém sua capacidade de originação de crédito, com foco em segmentos estratégicos como MPME e Pessoas Físicas.
Mede o percentual da carteira de crédito com atrasos superiores a 90 dias. É o principal indicador da qualidade e do risco da carteira. Quanto menor, melhor.
| Período | Inadimplência Total |
|---|---|
| 3T24 | 5,1% |
| 4T24 | 4,8% |
| 1T25 | 4,4% |
| 2T25 | 4,1% |
| 3T25 | 4,1% |
A estabilidade do índice em 4,1% pelo segundo trimestre consecutivo é um sinal muito positivo. Demonstra que a qualidade do crédito está sendo mantida mesmo com o crescimento da carteira, um dos principais objetivos do plano de transformação.
Mede o volume de provisões (PDD) em relação ao total de créditos vencidos há mais de 90 dias. Indica o "colchão de segurança" do banco contra calotes. Um índice acima de 100% é considerado saudável.
| Período | Índice de Cobertura |
|---|---|
| 3T24 | 187,9% |
| 4T24 | 183,1% |
| 1T25 | 177,8% |
| 2T25 | 177,8% |
| 3T25 | 168,9% |
Apesar da redução, o índice de 168,9% permanece em um nível muito confortável e seguro. A queda gradual é natural em um cenário onde a inadimplência está controlada e a qualidade das novas safras de crédito melhora, exigindo um volume menor de provisões.
É a principal medida de solvência de um banco, comparando seu capital de alta qualidade com seus ativos ponderados pelo risco. Quanto maior, mais capitalizado e seguro o banco está para absorver perdas inesperadas.
| Período | Índice de Basileia Nível I |
|---|---|
| 3T24 | 12,7% |
| 4T24 | 12,4% |
| 1T25 | 13,0% |
| 2T25 | 13,0% |
| 3T25 | 13,4% |
O aumento para 13,4% é um excelente indicador de solidez. Mostra que a capacidade de geração de lucro do banco está superando o crescimento dos ativos ponderados pelo risco. Isso confere ao Bradesco flexibilidade para continuar expandindo suas operações e remunerando os acionistas de forma segura.